20080421

O que resta de nós


Pedaços de tempo, pedaços de nada, pedaços de relento, arrancados da chuva macerada. As unhas pintadas e cabelos lustrosos, as nossas bonitas caras disfarçadas e os meus carnudos labios enganosos. A noite caida sobre os teus ombros, um adeus que tentamos ignorar, as horas que permanecem em sonhos e a vontade de nunca te largar. Sei que a tua mão afasta-se, mas o teu peito aproxima-se, roubei-to ao entardecer, na esperança de adiar o amanhecer.

1 comentário:

Anónimo disse...

:')

so sweet *