Vejo luzes, vejo olhares, vejo ponteiros de relogios apressados . Vejo-te, a ti, expectante, decidido, dono do mundo a teu pés. A chuva continua a cair pelos teus ombros, encharcando tudo em ti ao seu alcance. Tu, na tua marcha despreocupada e imponente, pareces ser o unico resistente a um mal que faz todos à tua volta correrem para qualquer que seja o abrigo. Aproximas-te cada vez mais, fazes-me sentir a tua presença, a irreverência do teu rosto, da tua atitude, do teu movimento, imposto a todos os outros humanos ordinários que te rodeiam. Como que sem querer, alargas o tempo com todo o teu ser. Diriges-me o teu olhar e como se fosse capricho de um sonho, pões o mundo a girar à tua volta num momento interminavel, que adia um outro momento, o momento em que me agarras nos teus braços. Não consigo aguentar, sufoca-me esta espera impiedosa, não aguento mais, preciso de sentir o teu abraço quente, que me faz esquecer a chuva fria que gela todos os recantos do meu corpo.
Encontro/Desencontro
Há 11 anos
3 comentários:
:') és viciante.
linda.
amo-te
Nao fiques assim que eu tou quase a chegar a tua casa =p
Muito bom texto!
adorei este ^^ tens mesmo muito jeito pa escrever, há nao me esqueci do convite pa jantar ai no outro dia por isso a qlqer posso aparecer por ai com ar de esfomeada :)
adoro.te.
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