arranham-me de alto a baixo,
furiosas e desdenhosas,
enquanto olhas de soslaio.
Sem pressa esfaqueiam-me,
abrem-me o peito,
impiedosas arrancam,
todo o mau alheio.
Sem jeito,
arrastam o meu corpo,
atiram bocados ensanguentados,
e eu vejo-os atingir as paredes
com os meus olhos atordoados.
Corre, que já nada tens de mim,
foge, que é hoje...
é hoje que eu morro aqui.
1 comentário:
a imagem de marca.
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